Já escrevi nossos nomes juntos numa folha de caderno. Já fiquei deitada na cama antes de dormir, pensando incessantemente em cada momento em que nossos corpos se tocaram. Já li ( e reli ) o histórico do MSN com todas as nossas conversas. Já mordi o lábio regado de desejo e nostalgia. Já me arrependi de ter falado ( ou não ) muita coisa. Já liguei no meio da madrugada com o número oculto só pra ouvir tua voz. Já derramei mais lágrimas do que pensei que fosse possível e tentei ser muito feliz só pra te incomodar, na esperança de que você voltasse atrás. Depois de tudo isso e muito mais, cheguei até a desejar nunca ter te conhecido... E confesso que me senti um monstro por pensar assim. Nada foi em vão! Pelo contrário, foi tudo tão lindo... Cada segundo foi verdadeiramente interminável, os beijos eram tão longos que o mundo parecia não mais girar e eu sempre esquecia de abrir os olhos. Os sorrisos que ganhei irradiaram meus dias como se fosse pra sempre uma manhã de primavera.
Os dias e noites se arrastaram e a dor já não é mais presente. O tempo deslocou do centro das atenções toda a dor incurável do ‘the end’, ter memória seletiva passou a ser essencial para que hoje eu só consiga lembrar-me do que foi bom. Agora a vida pede calma e sensatez, a fé e coragem pra tocar a vida em frente se tornaram meu ganho mais valioso, estou de volta à vida real e nada é mais forte que a vontade de vencer, nada mais conspira contra mim. Eu sempre venço e me supero, mesmo sabendo que o ciclo está prestes à recomeçar.
sábado, 13 de junho de 2009
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